Você já deve ter ouvido falar de assédio moral, ou até mesmo já foi assediado, talvez? Nos dias atuais o assédio moral é um mal que algumas pessoas já passaram ou vão passar ao longo de sua vida profissional ou de estudante.
Vamos alinhar as informações? Primeiro, o que é assédio moral? Segundo o Wikipédia:
Assédio moral: é a exposição de alguém a situações humilhantes e constrangedoras, repetitivas e prolongadas. Geralmente, tal expressão se refere a atos ocorridos durante a jornada de trabalho e no exercício de suas funções.
Segundo o portal de notícias G1, uma pesquisa realizada pelo Risco Comportamental – IPRC.
Onde foram pesquisados 2.435 funcionários e candidatos a emprego de 24 empresas privadas do Brasil. Essas empresas ocupam posições sensíveis em suas organizações, atreladas à vulnerabilidade de atividades como informações confidenciais, bens, dinheiro e negociações.
O objetivo da pesquisa era compreender a visão das pessoas frente a hipóteses de conflitos éticos e seu nível de resiliência a esses dilemas dentro do ambiente organizacional. Os temas foram subdivididos em Assédio Moral, Assédio Sexual e Corporativismo.
A referida pesquisa revela que 41% dos entrevistados informaram que não falariam sobre assédio moral, mesmo tendo ou não vivenciado. Já informaram no começo das entrevistas. Outros 37% dos pesquisados mostraram alta resiliência ao deparar com o tema, posicionando a respeito de não aceitarem tal prática nos locais de trabalho.
Pasmem… 18% dos entrevistados informaram tolerar o assédio moral como normal e aceitável nos locais de trabalho. Como se os meios justificassem os resultados.
Você sabia que existe um dia em que é comemorado ou um dia reservado para combater o assédio moral? Pois é, este dia existe e é o “Dia Nacional de Combate ao Assédio Moral”. É o dia 02 de maio e o órgão que ajuda a combater o assédio moral é o Tribunal Superior do Trabalho – TST junto com o Conselho Superior da Justiça do Trabalho – CSJT.
Estes Órgãos lançaram uma cartilha e vídeos de prevenção ao assédio moral. O material educativo faz parte da campanha “Pare e Repare – Por Um Ambiente de Trabalho Mais Positivo”.
A cartilha e os vídeos têm o objetivo de retratar, em linguagens simples e de fácil entendimento, simular situações do cotidiano de trabalho que podem resultar em alguns tipos de assédio moral. Sabemos que a Justiça do Trabalho atua na solução dos conflitos gerados por pessoas assediadas em seus locais de trabalho. Por isto a iniciativa de prevenção desse mal que encontramos nos locais de trabalho. Às vezes os assédios são por pura desinformação dos direitos de cada um, outras vezes são por maldades tal práticas.
O assédio moral adoece as pessoas que sofrem tais práticas nos locais de trabalho, onde deveriam ser locais de encontros de pessoas e compartilhamentos de boas práticas de convívio e respeito ao próximo.
É um mal que envolve não somente as vítimas, mas toda a equipe, chefia e os entes queridos de casa, ou seja, as famílias também são afetadas. Ninguém gosta quando o marido chega em casa ou a esposa e diz que está sofrendo assédio moral no local de trabalho. Todos ficam doentes e a reparação é longa e às vezes não se pode reparar, por isto as vítimas quase sempre procuram a Justiça do Trabalho para reparar estes danos.
Se você sofre este tipo de “ataque”, você deve denunciar para seu chefe, se é o chefe para o preposto acima do chefe, suba a instância e faça valer seus direitos. Mas antes, devemos procurar o “opressor” e tentar uma conversa para tentar sanar o problema. Caso negativo, não hesite em denunciar, e se for preciso, faça valer seus direitos na Justiça do Trabalho.
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