Fabíola Yunes Tanisue é Especialista em Gestão de Processos em Ambientes Corporativos, BPM/PMN.
1.O que lhe levou a escolher estudar a graduação na área de TI?
Identifiquei uma melhor oportunidade de emprego porque era uma área que estava em crescimento na época. Eu fazia faculdade de Economia e arrumei um estágio no SENAC, na Escola de Informática. Não sabia e nem entendia nada de informática. Lá conheci alguns instrutores e conversando com eles, acabei por me interessar pela área.
2. Durante a graduação teve alguma disciplina que considerou mais difícil no curso? Como lidou com isso?
Sim, as disciplinas da área de Ciências Humanas. Tive que me esforçar bastante e aproveitar ao máximo as aulas e estudar muito para poder obter êxito e não foi só obter a menção mínima para passar.
3. Como foi sua adaptação ao primeiro emprego na área de TI?
Desde que comecei o curso de Tecnologia em Sistemas de Informação, já no 1° semestre, comecei a realizar o estágio dentro da área. Lá, tive a oportunidade de trabalhar com a modelagem de banco de dados. Tive que correr atrás para sair do outro lado.
4. Quais foram as dificuldades iniciais? Pensou em desistir de trabalhar com TI e ir para outra área?
Hoje, acredito, que não estou mais da área de TI. Há cerca de 10 anos estou atuando como Analista de Processos de Negócio (BPM/BPMN).
Atuo mais na área de negócios. Isso não ocorreu pela dificuldade e sim pelo surgimento de uma oportunidade profissional. Eu trabalhava na sessão de informática do Estado Maior do Exército – EME. Porém o EME não faz Desenvolvimento de Sistemas, isso é atribuição de outra Organização Militar (OM), então eu estava atuando no suporte técnico a usuários (desbloqueio de senha, dúvidas sobre os sistemas). Devido à minha formação e conhecimento, surgiu a oportunidade de ser transferida e migrar de área para atuar na implantação do Escritório de Processos do Exército. Atuei na prática em consultorias para outras OM em treinamentos de metodologia, padrão de modelagens, uso da ferramenta Aris, levantamento de informações sobre os processos existentes, As-Is – (Como – É), e no diagnóstico e proposição de melhoria de processos de negócio.
5. Como os cursos de pós-graduação realizados impactaram sua empregabilidade?
Eu já trabalhava atuando na área de TI quando cursei o primeiro curso de pós-graduação e obtive a Certificação na Área de Testes de Software e Qualidade. Isso contribuiu como um diferencial profissional. Depois, cursei uma pós-graduação em Gestão de Processos em Ambientes Corporativos. Após a transferência de seção no Exército, estava atuando na prática, mas, senti a necessidade de juntar o conhecimento adquirido com a prática e a formação, foi muito importante a especialização e os cursos que realizei para preparar minha saída do Exército, o que ocorreu em 2019. Reconheço que foi um ponto chave, um diferencial para manter minha empregabilidade e me manter no mercado de trabalho.
6. Dos desafios enfrentados em sua carreira, qual é aquele que gosta de lembrar, como superação pessoal e profissional?
Estudar a graduação à noite, realizar o Estágio no período da tarde e ter emprego pela manhã (5h30 as 11h30) exigiu de mim determinação e força de vontade. Foi uma época de dormir pouco, aproveitar ao máximo as aulas e no fim de semana estudar e trabalhar.
7. Recentemente você se tornou docente de Instituições de Ensino Superior. Como ocorreu a transição da profissional de TI para docente de disciplinas de TI?
Foi mais pela vontade de dar aula, ensinar, algo que eu gosto. Como profissional era demandada para realizar treinamentos. Me diziam que eu tinha didática…
Me interessei e corri atrás…
8. Quais são seus objetivos para o ano de 2022?
Realizar a minha certificação em Processos de Negócio.
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Ew Sistemas TI.